Fanfic – Capítulo 2

Oi, pessoal! Aqui vai mais um capítulo de Pokémon Banchou. Muito obrigada por todos os comentários, lembrando sempre que críticas e sugestões são essenciais para o aprimoramento do artista! Continuem acompanhando a fanfic, e tenham uma boa leitura! ^^

Capítulo 2
A Mais Poderosa Das Forças

Nosso protagonista dormia no mais profundo sono. Esparramado no saco de dormir, Yuusen estava completamente alheio ao mundo real, vagando sem rumo no mundo dos sonhos. Patinhas redondas forçavam contra seu peitoral na ânsia de acordá-lo, e o pequeno Tusken mostrava preocupação ao perceber que isto não estava dando certo. Mas o pokémon persistiu, chacoalhando com mais veemência o corpo de seu treinador até que ele acordasse abruptamente com o susto.

– Aaah! Mas o que?! – com os cabelos desgrenhados, Yuusen ainda apresentava a típica sonolência após do despertar. Esfregou o rosto, afim de desgrudar os cílios dos olhos caídos, respondendo fatigado – O que foi, Tusken? Será que você não sabe o significado de “domingo”?….

Mesmo naquele estado semi-consciente, Yuusen viu com clareza o quanto Tusken parecia preocupado, ansioso. Parecia querer lhe alertar sobre alguma coisa. Estranhando a atitude de seu pokémon, o treinador o acompanhou silenciosamente, seguindo seus passos cautelosos de encontro a um arbusto próximo dali.

Yuusen se viu obrigado a ajoelhar-se para observar através das plantas. O pokémon enfiou a cabeça dentro dos arbustos e Yuusen o acompanhou, abrindo espaço entre a folhagem com suas mãos. O que o jovem rapaz viu do outro lado lhe causou arrepios, com uma expressão surpresa lhe transfigurando a face. Não, não podia ser! Por que ali, por que agora?!

– Veja só, Sparkitty – disse ela – Eu disse que não seria difícil encontrá-lo. Yuusen deixa seu rastro onde quer que vá…

A garota estava ajoelhada de costas para ambos, segurando a blusa branca de Yuusen em suas mãos. Admirava aquela peça de roupa como um troféu, sorrindo confiante… Pelos céus, Natsumi, o que você estava fazendo ali?

Sparkitty observava atentamente sua treinadora, até que o revolver do arbusto diante dele chama sua atenção. O pequenino predador encara fixamente com os grandes olhos azul elétricos, ficando em posição de ataque. Um miado alerta sua dona do perigo que se aproximava, sendo assim, o destemido pokémon dispara naquela direção com as garras afiadas preparadas para um combate violento.

Pegos de surpresa, Yuusen e Tusken sequer tiveram tempo de reagir. O humano balançava seus braços com desespero, afim de evitar as investidas do pokémon determinado a proteger sua treinadora. Caíram zonzos no chão atrás do arbusto, com marcas de pequenos arranhões distribuidos por seus corpos. Espantada, a jovem se aproximou e analisou a situação… Então, cruzou os braços numa pose autoritária, ao concluir “perfeitamente” o que estava acontecendo.

– Ao que parece, velhos hábitos não morrem… Não é, Yuusen?

Trajada de vestes colegiais, uma saia curta azul-anil adornava suas belas coxas expostas. Sapatilha nos pés, lenço no pescoço – além dos exuberantes cabelos negros presos num rabo de cavalo, cujos fios pesados desrramavam sobre as costas delgadas de um corpo curvelíneo protegido apenas por uma humilde camada de pano branco que era seu uniforme escolar. Dona de tamanha beleza, era difícil imaginar quantas vezes já descobriu que garotos a observavam às escondidas em determinadas situações…

No peito, um bolso pequeno com o emblema do colégio em que estudara com Yuusen. Nos ombros, o longo gakuran (parte superior do uniforme masculino japonês) azulado tremulando com o lamber do vento em suas vestes. O olhar determinado, os braços cruzados e pernas espaçadas numa tentativa de intimidá-lo – ou de seduzí-lo, afinal, essas investidas não são muito diferentes partidas de uma mulher – lhe davam um ar majestoso, onipotente, tudo porque ela era uma jovem a frente do seu tempo.

Aos quatorze anos de idade, Natsumi já era uma mulher feita: de corpo, alma e caráter. Não é dificíl imaginar que, com tamanhos atributos, a irmã mais nova de Kenshiki conseguisse conquistar o coração de nosso corajoso herói.

– Pelos céus, Natsumi… O que você está fazendo aqui? – Yuusen levou a mão à cabeça, erguendo-se do chão, apoiando-se pelos braços – E não me venha com essa, você que estava bisbilhotando as minhas coisas primeiro.

– Bem… – pega desprevinida, a jovem ficou sem saber o que responder, com a expressão autoritária desfazendo-se em sua face e dando lugar à cora juvenil – Eu estava vendo se seu uniforme não estava muito sujo. Afinal, você deixou a cidade apenas com a roupa do corpo…

– Aah, tá. Sei!… – Yuusen respondeu com ironia, fingindo acreditar, limpando a sujeira em seu peitoral trabalhado ao ficar de pé, enquanto Tusken balançava a cabeça para livrar-se do excesso de poeira – E o que você está fazendo aqui, afinal? Veio terminar o que o seu irmão começou?…

– Não é nada disso, Yuusen! Não me compare com Kenshiki, você sabe que somos bastante diferentes – Natsumi mostrou-se expressamente irritada com a ideia – Na verdade, estou aqui por outra coisa…

Seus olhares se encontraram. Era tão embaraçoso para Natsumi encarar aqueles olhos verdes que ela preferiu evitar contato visual. Aah, aquela expectativa estava matando Yuusen! Afinal que motivo, que razão seria forte o suficiente para fazer com que Natsumi deixasse a cidade e fosse atrás dele? Esse pensamento fez com que inúmeras de fantasias sublimassem em sua mente juvenil, ao estar a sós com a garota que amava, no meio do bosque, num momento tão íntimo…

Coitadinha… Estava tão sem jeito que sequer conseguia organizar seus pensamentos. Vendo esta oportunidade, Yuusen sorriu carinhosamente e tentou uma aproximação, para assim finalmente revelar seus sentimentos por Natsumi. Até que:

– Eu quero ir com você! – ela respondeu, cerrando os olhos e os punhos, temendo receber uma resposta desagradável.

– O que? – Yuusen mostrou surpresa, e só depois compreendeu o que ela quis dizer – Do que está falando, Natsumi? Não posso levar você comigo!

– Mas não era esse o seu sonho, Yuusen? Não era sobre isso que você Kenshiki conversavam todos os dias, de viajar e conhecer o mundo, recrutanto idealistas para se juntarem à sua causa e mudar o futuro de Mai Teng?

– Sim, era! – Yuusen falou com energia, assustando a jovem adolescente – Mas seu irmão me traiu, Natsumi! Tudo que eu pensei que ele fosse não passava de uma máscara, uma mentira!

– Eu entendo seu ponto de vista, Yuusen! – Natsumi aumentou seu tom de voz – Mas tente ver que Kenshiki o fez pelo seu bem! Só eu sei o quanto a sua amizade era preciosa para ele, e se ele abriu mão de uma coisa tão bonita, era porque não queria que você se machucasse!

A tensão entre os humanos era tanta que os pokémons estavam se assustando com aquele clima de guerra. Quando Yuusen se irritava, era tão evidente que até os poros de seu rosto se tornavam avermelhados, e nem Tusken nem Sparkitty gostariam de saber até onde a insistência de Natsumi levaria aquela discussão…

– Não espere que eu acredite que você veio até aqui só pra falar sobre seu irmão, Natsumi! – grunhiu Yuusen, andando de um lado para o outro como um leão impaciente em seu harém – Kenshiki nunca se importou realmente com nosso plano! Ele me deixou bem claro que queria continuar na cidade pra seguir os passos de seu pai!

– Ele tem um sonho tão ambicioso quanto o seu, Yuusen! – e como uma leoa contestando a autoridade de seu parceiro, Natsumi continuou afrontando o rapaz – Ele quer se tornar um grande pesquisador!

– Ele quer se tornar um grande cão do governo, isso sim!

– É O SONHO DELE OU É O SEU?!

O grito da moça ecoou pelas árvores da bosque. Um silêncio repentino tomou conta da clareira, mas não pela sensação ruim acompanhada do final de cada discussão – mas sim, a agonia da ausência total de ruídos da floresta. O vento não roçava a folhagem das ávores, os pássaros não gorjeavam, os insetos não zumbiam. Estava tudo calmo demais… Calmo demais para ser natural.

– Yuusen? – disse Natsumi, apavorada, confirmando se seu companheiro escutava os mesmos sons estranhos que ela.

Os dois adolescentes olharam naquela direção. Seus pokemons estavam arredios. Um arrulhar intenso de aves avançava rapidamente em direção à clareira, evidenciando a chegada de visitantes indesejados.

– CORRA, NATSUMI! – gritou Yuusen, empurrando a jovem para dentro da mata, para forçá-la a fugir na direção oposta.

Robins. Aparentemente indefesos e adoráveis, mas extremamente territoriais. Seu canto agradável despertando suavemente cada estudante, trabalhador e camponês podia ser escutado no comecinho de todas as manhãs, anunciando a chegada de um novo dia fosse no campo ou na cidade. Naquele momento, a revoada de pássaros investia em unidade sobre os invasores de seu precioso pedacinho de terra, a cada dia mais disputado por grupos rivais, ou até mesmo pelo próprio homem.

– O que faremos agora, Yuusen?! – perguntou Natsumi, enquanto corria desesperada tentando acompanhar os passos mais largos de Yuusen e dos dois pokemons.

– Despistá-los é inútil, Natsumi! Vamos ter que lutar! – urrou Yuusen – Prepare-se!

– Sim! – a jovem respondeu decidida, dando a confiança que Yuusen precisava para por em prática aquela ideia quase suicida.

Naquele momento, ele percebeu que Natsumi estava mesmo disposta a acompanhá-lo, ficando ao seu lado em qualquer plano louco que tivesse em mente. Era corajosa, determinada, decidida… Mas será que deveria mesmo aceitar levá-la com ele? Natsumi era praticamente uma criança, valeria à pena a expor diante de um perigo tão iminente, fosse lutando contra pokemons selvagens ou arriscando perder a própria vida confrontando o governo?

Valeria a pena sacrificar uma vida de privilégios, cercada de bens materiais e pessoas que a amavam, para passar a viver nas sombras, correr de tudo e todos como um foragido da lei, lutar por sua causa tão repreendida e perigosa – sendo que Natsumi tinha seus próprios sonhos, seus próprios objetivos?

Yuusen precisava pensar e agir rápido. Atraiu o grupo de aves furiosas até a pedreira, uma área aberta dentro da floresta. Viraram-se na direção de onde os Robins surgiriam, e respiraram fundo ficando a postos para o árduo combate.

– Estamos em vantagem, Yuusen, não se preocupe – Natsumi sorriu confiante – Eu e Sparkitty seremos de grande ajuda!

– Spaaaar-kitty! – rugiu o pequeno leãozinho, balançando os bigodinhos carregados de energia elétrica.

– Obrigado, Natsumi. Juntos, sei que conseguiremos…

Ela concordou com a cabeça. A revoada de doze aves de penugem preta e branca surgiu, uma confusão barulhenta formada por arrulhares similares ao chamado de bem-te-vis. Seus olhos eram marcados por um tracejado amarelo, destacando a visão rapineira que nunca lhes falhava. O grupo foi o primeiro a investir, e neste momento, a dupla Tusken e Sparkitty dispararam em sua direção.

O felino era veloz e sagaz, sabendo esquivar da rajada de bicos que o cercava. Com destreza em suas patinhas, tomou impulso e pulou alto do chão, com os bigodes lhe fornecendo energia elétrica o bastante para um poderosa descarga elétrica. A eletricidade envolveu seu corpo, e um único Spark nocauteou três Robins de uma só vez, dada a proximidade que estavam um do outro.

Mesmo não tendo a mesma destreza de seu companheiro de luta, a carapaça resistente de Tusken o protegia das bicadas dos oponentes, quase imunizando-o. Estava difícil acertá-los com seu Tackle, uma vez que as aves desviavam facilmente de seus golpes… Estava na hora de usar uma nova tática, que daria a martelada final naquele combate marcada por bicadas intensas de aves neuróticas.

– Tusk… Tuuusk!… – Tusken cabeceava ferronhamente a base da pedreira, com o choque do impacto sendo absorvido por sua densa carapaça. As grande pedras estavam cedendo aos golpes do perseverante dinossaurinho, que reuniu o restante de suas forças para uma investida final – Tus-keeeeen!

Ouviu-se o barulho de pedra rachando. Ao olharem para cima, o casal de treinadores deparou-se com várias pedras prestes a despencar de uma altura vertiginosa em sua direção. Tomados pela adrenalina, correram para tentar se proteger do deslizamento causado por Tusken. Consciente de que seu parceiro Sparkitty fugiria a tempo de ser atingigo, o Rock Tomb de Tusken acerta quase o grupo inteiro de Robins, voando desesperados pelos arredores espantados com o ataque do tipo Pedra que facilmente os derrotaria – e poderia até matá-los.

Depois do tremor causado pelo rolamento das pedras, mais uma vez o silêncio se fez… Desta vez, o silêncio do término de uma guerra.

Conforme a poeira começava a abaixar, Natsumi se via envolta por um corpo deitado sobre o seu. Ao abrir os olhos, viu Yuusen protegendo-a do grande deslizamento, gradualmente abrindo seus olhos esverdados para veririfcar se ela estava bem.

Yuusen nunca foi tão perseverante, nunca teve tanto auto-controle a ponto de não se jogar encima daqueles lindos lábios macios, cujo hálito fresco o convidadava para um longo beijo apaixonado apesar da surpresa nos grandes olhos castanhos. Na verdade, Yuusen não pôde sequer vislumbrar o decote aberto na blusa social da jovem, botões abertos que mostravam seu busto generoso – mas a moça o afastou para longe, uma reação instintiva de auto-proteção, mostrando estar preocupada com seu pokémon.

Sparkitty andava com passos cautelosos em direção no amontoado de pedras formado na base da pedreira. Parecia preocupado… Será que Tusken estava bem? Havia crescido ao seu lado e de Pandling no laboratório, costumavam brincar juntos, superaram adversidades… Será que estaria ferido? Algumas pedras começam a se mover diante de Sparkitty, e de repente, um Tusken sorridente surge para dar um ar de sua graça!

– Tuskeeen! – ele disse radiante.

– Spaaaar-kitty! – disse o outro, feliz em saber que Tusken estava são e salvo.

– Vocês conseguiram! – Natsume corre e se ajoelha ao lado de Sparkitty, o abraçando. O gatinho ronrona, gostando do colo “afável” de sua treinadora – Meus parabéns, vocês se saíram muito bem!

Do topo do amontoado de rochas, pedras despencam revelando um teimoso e insistente Robin sobrevivente do massacre. Saindo de dentro do amontoado, ele ganha altitude e dispara em direção de Natsumi, que apenas teria tempo apenas de gritar por socorro.

Uma ágil pokébola corta o vento, voando em direção do Robin sobrevivente. Pego de surpresa, a ave se vê envolta pela luz intensa do aparato tecnológico, sendo capturado por ele. A pokebola toca o chão, e Yuusen caminha ofegante em sua direção. Escuta seu nome deixando os lábios de Natsumi e olha para ela. Depara-se com uma linda face assustada transformando-se numa expressão branda, tranquilizada, e um sorriso que deixam bambas as pernas do mais corajoso dos homens…

Yuusen sorriu e virou-se em sua direçao. A pokébola no chão tremeu vigorosamente, e o corajoso Robin liberta-se de seu cárcere, mostrando que não seria capturado tão cedo! Ele arrulha agressivo para Yuusen, que externou surpresa ao ver que havia falhado em sua captura. Ao virar-se para Robin, a última coisa que viu foi o violento pokémon investindo contra sua testa, apagando completamente após o golpe…

Bendito seja aquele Peck.

Yuusen não saberia dizer por quanto tempo ficou desacordado – mas sabia que era de tarde, ao abrir os olhos pesados e se deparar com o pôr-do-sol no horizonte distante… Que se distanciava cada vez mais. Estava deitado em seu saco de dormir na parte traseira de uma caminhonete, balançando em seu percurso na estrada de terra batida, acompanhado de Natsumi e os dois queridos pokemons. Ele levou a mão à própria cabeça, sentindo uma pontada no meio da testa, percenbendo que estava enfaixada com gaze.

– Minha nossa, eu… – sua voz era rouca – Eu só me lembro vagamente do que aconteceu…

– Robins são fortes, não? – comentou Natsumi – Pelo jeito, você não teve pulso o bastante para domar aquele pequeno rebelde. Espero que me perdoe por isso, mas… – admirou a pokebola em sua mão, onde um pequeno Robin descansava – Eu não pude desperdiçar a oportunidade de capturar um pokemon tão resistente, e tão determinado a lutar até o fim.

– Tudo bem, eu aceito suas desculpas – Yuusen sorriu triunfante, vendo Natsumi irritada por ele ter posto palavras em sua boca – Para onde vamos?

– Para nossa próxima parada, é claro… A cidade dos samurais, o distrito de Kuromachi. Chegando lá, vamos curar nossos pokémons no Centro Pokemon, passar uma noite e depois começaremos a procurar pelo Chouhariken no Banchou, líder rebelde local… Consegui esta carona para nós, portanto, não seja mal-agradecido.

– Você não vai mesmo largar do meu pé, não é?… – Yuusen sorriu mais uma vez.

– Eu sou tão teimosa quanto você… Além do que, acabamos de ver que você não sobreviveria três dias por sua conta.

– “Assim disse a patricinha” – Yuusen a provocou, levando as mãos para trás da cabeça, apoiando-se na lateral do carro.

– O que é isso, agora? Só porque eu nasci rica e cresci cercada de paparicos e superproteçao, quer dizer que eu sou menos preparada para uma jornada pokémon? Você esqueceu que está falando com a filha do professor Ochiba, Yuusen… Não me subestime quando o assunto é pokémons!

– Nããão, longe de mil, alteza!…

Tusken e Sparkitty suspiraram longamente. Certamente, aquela seria uma longa viagem… Mas agora, ao menos tinham uns aos outros. Num lugar tão hosil para se viver como Mai Teng, coisas aparentemente simples como a amizade e amor ganham valor ainda maior, capaz de resgatar um espírito – fosse humano ou pokémon – das trevas da própria solidão. No entanto, Yuusen ainda tinha plena ciência de uma coisa: Natsumi não deixou tudo para trás apenas para se juntar à causa. Só uma força muito poderosa seria um motivo, uma razão suficiente para fazer com que ela abrisse mão de tudo e partisse nesta perigosa jornada ao seu lado, ciente dos perigos que teria que enfrentar…

Para a sorte de Yuusen, ele já estava bastante familiarizado com esta mesma força poderosa. E se dependesse de Natsumi, era esta mesma força, muito além da paixão, que os manteria unidos – e não os separaria jamais.